17/07/08 15h37

SH acompanha o ritmo de expansão do setor elétrico

Valor Econômico - 17/07/2008

O aquecimento dos negócios no setor de energia, que cada vez mais tem tirado da gaveta projetos de hidrelétricas e termelétricas, mexeu com o dia-a-dia da fabricante brasileira de andaimes e fôrmas de concreto SH. Dona de uma receita de R$ 77 milhões (US$ 48,1 milhões), a empresa aprovou investimentos de R$ 8 milhões (US$ 5 milhões) que serão usados na estruturação de uma divisão voltada ao setor. "As fôrmas de concreto têm sido bastante demandada nas obras de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), termelétricas e hidrelétricas", diz Wolney Amaral, diretor da SH, ao Valor. Segundo o executivo, os R$ 8 milhões (US$ 5 milhões) serão usados para que a SH amplie o estoque de insumos e matérias-primas para a produção dos andaimes e das fôrmas. Além disso, esse recurso faz parte de um plano maior de investimentos. Neste ano, a companhia planeja aplicar cerca de R$ 40 milhões (US$ 25 milhões) em todos os seus negócios. E desse total, cerca de R$ 15 milhões (US$ 9,38 milhões) destinam-se à montagem industrial e outros R$ 17 milhões (US$ 10,63 milhões) vão para o negócio da construção civil. Nas contas de Amaral, criar uma divisão exclusiva para energia faz sentido neste momento, ao contrário de anos atrás. Em 2008, a empresa já possui 30 contratos assinados, sendo que 25 retratam obras em andamento e 5 ainda estão para sair do papel. O resultado disso é que a SH já enfiou no bolso R$ 2,5 milhões (US$ 1,56 milhão) e projeta que até o fim deste ano alcance perto de R$ 5 milhões (US$ 3,13 milhões). Para 2009, a estimativa aponta para uma receita perto dos R$ 8 milhões (US$ 5 milhões). Com uma fábrica instalada no Estado do Rio de Janeiro, a companhia projeta inaugurar sua décima filial no país no início de 2009. Fruto de investimentos de R$ 3 milhões (US$ 1,88 milhão), a unidade será instalada em Belém (PA). Em maio deste ano, o grupo brasileiro construiu sua nona filial no Estado de Pernambuco. Além dela, a empresa tem duas unidades na Bahia, uma no Paraná, outra em São Paulo, uma no Rio de Janeiro, mais uma em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Distrito Federal. Ter filiais espalhadas pelo país faz parte de uma estratégia de rápido abastecimento.