Terminal de Guará da VLI triplicou volume movimentado em uma década
Portos e NaviosO Terminal Integrador de Guará, localizado no interior de São Paulo, completou 10 anos de operações de açúcar da VLI. Primeiro ativo da companhia voltado exclusivamente para a movimentação do produto, na última década, o terminal mais que triplicou o volume transportado em suas instalações, saltando de 1,38 milhão para os atuais 4,5 milhões registrados na safra de 2024/2025. O TIGU escoa açúcar VHP (Very High Polarization), fornecido por 29 usinas.
De acordo com a VLI, o volume transportado por meio do ativo na última safra com destino às exportações no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam) correspondeu a cerca de 70% do total de 6,2 milhões de toneladas movimentadas na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) pela VLI na temporada 2024/2025.
Em 2020, a VLI inaugurou um novo armazém no terminal, desenvolvido em parceria com a Tereos, uma das empresas líderes no Brasil na produção de açúcar, etanol e energia a partir da biomassa da cana. Com a instalação, atualmente, o terminal possui capacidade para armazenar 160 mil toneladas do produto e, aliado a um sistema integrado, faz com que o ativo tenha mais agilidade no escoamento das cargas para exportação rumo à Baixada Santista.
O diretor de operações da VLI para o Corredor Sudeste, Marcelo Cardoso, destacou que o terminal em Guará agrega competitividade na rota de exportação do produto via Santos. “O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com os estados do Sudeste, como São Paulo e Minas Gerais, responsáveis por boa parte deste volume. Por isso, o segmento é estratégico para a VLI”, avaliou Cardoso.
O corredor Sudeste da VLI atende fluxos de importação e de exportação por meio da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e do Tiplam, localizado em Santos (SP). A área de cobertura abrange estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, movimentando açúcar, grãos e fertilizantes, majoritariamente. A estrutura do corredor também inclui dois terminais integradores, em Uberaba (MG) e Guará (SP), onde é feito o transbordo da carga para o sistema ferroviário.