15/02/13 15h19

TI Maior com força no interior

Brasil Econômico

Instituições públicas e privadas de Campinas, interior de São Paulo, estão se articulando para que o município seja sede de uma das seis aceleradoras escolhidas no âmbito do projeto Start-Up Brasil, que faz parte das ações do programa TI Maior. A intenção é reforçar a importância da cidade e atrair esses investimentos para continuar seu caminho rumo à liderança no setor de Tecnologia da Informação (TI).

Em Campinas, os setores de TI e de Capital de Risco vêm organizando o projeto “100 Start-Ups”, com ações alinhadas ao programa nacional, voltadas para contribuir com o desenvolvimento dessa cadeia produtiva. A cidade é sede de diversas entidades que promovem o desenvolvimento da inovação, entre eles a Agência de Inovação da Unicamp (Inova) e o Núcleo Softex, além de ser centro de universidades de ponta no país, como Facamp, Unicamp e PUC-Campinas.

Uma das prioridades neste momento é vencer o processo de seleção que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu para o projeto Start-Up Brasil. Ao todo, seis instituições serão escolhidas no país para operar programas de aceleração de empresas que tenham produtos ou serviços inovadores para competir no mercado global.

A candidata campineira contará com vasta experiência na área de empreendedorismo em TI e vem formalizando apoio dos demais atores públicos e privados no munícipio e no estado. “Temos todas as condições de trazer essa aceleradora para Campinas e pretendemos reunir todos os esforços possíveis, tanto de entidades privadas como públicas, para que aqui possamos apoiar e financiar mais empreendedores com o projeto 100 Start-Ups”, ressalta o Presidente da Master Minds, Juliano Graff. “É um ambiente propício com a articulação de todos em torno de um mesmo objetivo e muita experiência combinada dos setores de TI, Capital de Risco e Empreendedorismo”, apontou o Presidente da IVP (Inova Ventures Participações), da Unicamp, Alexandre Picchi Neves.

O TI Maior é o programa estratégico de software e serviços de tecnologia da informação no qual o governo federal vai investir R$ 500 milhões.