21/06/13 15h37

Vinhedo ganha centro de desenvolvimento de US$ 15 milhões da japonesa Mazak

Correio Popular

A implantação de centros tecnológicos na região de Campinas segue a todo vapor - e, entre outras coisas, ajuda a sustentar o desenvolvimento de uma série de empresas no mercado nacional. A japonesa Mazak Sulamericana é a mais nova integrante do time das investidoras  regionais: foram mais de US$ 15 milhões alocados em um centro instalado em Vinhedo que servirá como base para as atividades da empresa no Cone Sul.


O espaço oferece desde treinamento à experimentação dos equipamentos comercializados pela multinacional, voltada à fabricação de peças. O centro é o segundo maior da empresa no mundo, atrás apenas de uma unidade instalada na China. O local fica em um terreno de 29.140 metros quadrados e tem 5 mil metros quadrados de área construída. A proximidade com o Aeroporto Internacional de Viracopos e a Rodovia Anhanguera foram fatores que influenciaram na decisão da empresa. A multinacional também obteve incentivos fiscais do governo municipal, conforme estabelecido em lei.


O gerente geral da Mazak Sulamericana, Martin Vay, afirmou que o centro terá como função apresentar os avanços dos equipamentos comercializados pela empresa, prestar assistência aos compradores e realizar treinamentos. “O centro será nosso ponto de apoio da expansão da Mazak no Cone Sul”, comentou. Ele disse que o crescimento da empresa no ano passado foi de 15%. “Esperamos para este ano um aumento de 20% tanto na quantidade de máquinas comercializadas quanto no nosso faturamento”, afirmou.  Vay  destacou que a fabricante de máquinas é a primeira em importações de equipamentos no Brasil.


“Nós temos dez unidades produtivas no mundo. Recentemente, a Mazak inaugurou uma fábrica na China. Nesse momento, não há nenhuma previsão de uma fábrica no Brasil, mas no futuro essa possibilidade não está descartada”, pontuou. Ele ressaltou que as máquinas comercializadas pela empresa custam entre US$ 100 mil  e US$ 2 milhões. Os fabricantes brasileiros, disse, buscam por equipamentos mais tecnológicos que possam reduzir custos, elevar a produtividade e aumentar a competitividade. “Mesmo com a atual alta do dólar, sentimos que o mercado está acomodado. Não vemos retração”, disse. 


Ele comentou que o fato de a multinacional produzir equipamentos que atendem diversos setores mantém o fluxo de vendas. “Indústrias de diversos segmentos utilizam os nossos tornos e equipamentos. Temos produtos para o setores automobilístico, de óleo e gás, para prestadores de serviços, indústria aeronáutica, eletroeletrônica, construção civil e energia éolica”, afirmou o executivo da Mazak.