Petróleo e Gás Natural

São Paulo é referência nacional na indústria de petróleo e gás natural. De acordo com balanço de 2012 da Agência Nacional de Petróleo (ANP), as cinco refinarias em operação no Estado representam 44,45% da capacidade total do Brasil, sendo responsável por significativa produção de derivados, como gasolina, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo diesel, querosene, entre outros.

Esse desempenho relaciona-se estreitamente com o mercado regional de combustíveis fósseis, no qual São Paulo assume relevância, com 26,45% do mercado nacional (ANP – 2012). O Estado se sobressai também em relação ao consumo de gás natural, com participação de 23% do total nacional (ANP – 2012).

Em razão de seu conjunto estruturado de instituições de ensino e pesquisa e por sediar cerca de 50% da indústria nacional de fabricantes de equipamentos e prestadores de serviços para o setor, de acordo com estimativas do Conselho Estadual de Petróleo e Gás Natural de São Paulo (Cepeg), o Estado tende a ampliar ainda mais seu papel como referência tecnológica ao longo dos próximos anos.

Em nível nacional, a indústria petrolífera responde por mais de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (IBGE – 2011). Colaboram para esta parcela de participação os investimentos da Petrobras e de outras operadoras do setor feitos nos últimos anos – em grande parte decorrente da descoberta e exploração do pré-sal na Bacia de Santos. O Brasil produz 2 milhões de barris de petróleo por dia (ANP, 2012) e a perspectiva é que a extração cresça significativamente com os esforços financeiros em curso.

Cadeia de fornecedores

A Investe São Paulo preparou um estudo que apontou os sete principais subsetores de atividades ligadas à cadeia produtiva de petróleo e gás natural com maior potencial para o desenvolvimento de novos negócios no Estado. Confira:


Estrutura 

Pré-sal

Estima-se que o volume total das reservas de petróleo na área do pré-sal da Bacia de Santos chegue a 14 bilhões de barris, com destaque para os campos de Lula (RJ) e Sapinhoá (SP), cujos volumes recuperáveis chegam a 6,5 bilhões e 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente, respectivamente.Como consequência do alto potencial da região, estão previstos para esses campos a instalação e interligação de seis poços produtores em Lula e cinco em Sapinhoá. Para escoar o gás natural, foram instalados dois grandes gasodutos submarinos, um de 216 km, interligando Lula a Mexilhão, e outro de 145 km, de Mexilhão até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGM), em Caraguatatuba, cuja capacidade de processamento é de 20 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural (Petrobras – 2012).

Em 2012, a produção na Bacia de Santos chegou a 126 mil barris de petróleo por dia (bpd) com a manutenção de elevado índice de sucesso exploratório e a constatação de elevada produtividade nos poços produtores. Maior operadora na área, a Petrobras estima que a Bacia de Santos deverá produzir aproximadamente 2 milhões de barris de petróleo por dia, em 2020, coma instalação de 22 novos FPSOs (floating, production, storage and offloading) na região (Petrobras – 2012).

No Estado de São Paulo, estão localizados os campos de Sapinhoá, Carioca, Carioca NE, Guará Sul, Peroba, Caramba, Bem-te-vi, Merluza, Piracaba, entre outros

Novos investimentos

A confirmação dos investimentos da Petrobras na região até 2025, R$ 176 bilhões, representará para o Estado de São Paulo na fase de implantação dos projetos, 130 mil empregos diretos e, na fase de operação, 70 mil. Já em empregos indiretos, estima-se a geração total de 120 mil postos de trabalho.

Com foco nesse potencial, o Estado paulista ampliou a oferta de cursos de capacitação profissional e a criação de planos de incentivo para tornar o São Paulo mais atraente às empresas de petróleo e gás, estimulando o fortalecimento da indústria e a geração de emprego e renda no setor.

Gás natural

São Paulo é o maior consumidor de gás natural do Brasil. Dividido em três áreas de concessão de distribuição de gás canalizado, o Estado é atendido pelas empresas Comgás, Gás Brasiliano e Gás Natural Fenosa, que, juntas, distribuíram em 2012 mais de 16,6 milhões de m³/dia, segundo dados de 2012 da Secretaria de Energia (SE) do Estado de São Paulo.

À medida que a estrutura de abastecimento vai crescendo, o gás natural passa a desempenhar um importante papel na economia paulista, principalmente na indústria, que concentra cerca de 80% do total consumido (SE – 2012). O desenvolvimento da cadeia produtiva do setor está relacionado à perspectiva de crescimento da oferta de gás natural a partir da produção do pré-sal. O incremento de sua exploração proporcionará ganhos ambientais, econômicos e de eficiência energética, além do aumento da competitividade do parque industrial.



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